Palavras

Perdido nas incertezas ...

Buscamos a todo instante...

Amar como se fosse

A última valsa dançante ...

Beijar a alma sem roupas...

Numa carícia de palavras

Que não me falte loucura

Que diga tudo e diga nada!

Queria eu escrever

Os versos de tua pena

Lançar de teus lábios o enredo

Dessa tua alma serena...

Na trajetória das rimas

Deixar que teus olhos entenda

Retirar de nós toda a máscara

E transformá- lá em poema!

....

É difícil falar de amor ,

quando não somos compreendidos...

É deitar palavras ao vento

Que se perdem no infinito!

É declarar- se apaixonado

Num mundo de surdos invictos

Onde os sensatos são claros e os loucos

Incompreendidos!

Reveja agora a magia

Que é falar de amor

Ainda que não sejam ditas

Engolidas, excluídas...

Tem nelas grandes verdades

A serem lidas e descritas!

Talvez lhe falte argumento

Talvez preposição...

Sabe - se que palavras quando ditas

Tende a tocar o coração...

Talvez se perca nas entrelinhas

E sejam lançadas no chão!

O amor por vezes insensato ...

É tão óbvio como um clarão...

Que ofuscam qual um farol

Mal sabendo a direção !!!

Tao simples e tão exato

Tão certo como a luz do dia

Vou assim anunciando

Poemas , versos e rimas....

Eu me perco em pensamentos ...

Sem saber uma conclusão ....

Se arrisco meus sentimentos

Ou deixo onde eles estão...

Pensando bem, que audácia

Ditar tempestivos versos

Abrindo espaço no eco

Onde não se sente afeto!

DAYA MARTINS/

DAYA MARTINS
Enviado por DAYA MARTINS em 18/04/2021
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