À ELA

À ELA

Vejo diamante, quando olho em ti

Não regresso de ti

Drenando o puro sabor de morango,

No processo de me auto polir:

Teus lábios vertem mel.

Vejo mar, no teu andar a sereia

Teu corpo a viola, seu coração é um mar sem amar.

Meu coração túnel.

Vejo rubis verosimil dos deuses

Andando sem olhos em suas clavículas.

Acirrada vejo-me sem meu Eu, mesmo estando ao lado do meu corpo.

Declaro-me (in) dependente

Dentro de mim, 

Vão nascendo palavras líquidas, 

Num idioma que desconheço e 

Me vai inundando todo inteiro.

Ah!

Vejo turefel em tua altura.

E tudo isso, só me torna um refém.

Ludy Kisasunda
Enviado por Ludy Kisasunda em 18/01/2021
Código do texto: T7162844
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