Soneto das Mãos

Simples eram as tuas mãos nas minhas

resplandecendo no céu o esplendor

das linhas rosadas adivinhas

que a luz que de ti emana é de amor

O azul do céu era tudo o que tinhas

o verão trazia um sol abrazador

a ilusão neste azul era a rainha

e as mãos do poema são do autor

Sei que eu fico buscando um meio

de abafar o amor que me consome

Mas sem querer eu toco nos seios

Nesta loucura tormento vira fome

e este fluxo de tempo é um dilema

que só sacio escrevendo este poema

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 29/12/2020
Reeditado em 30/12/2020
Código do texto: T7146808
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