Soneto das Mãos
Simples eram as tuas mãos nas minhas
resplandecendo no céu o esplendor
das linhas rosadas adivinhas
que a luz que de ti emana é de amor
O azul do céu era tudo o que tinhas
o verão trazia um sol abrazador
a ilusão neste azul era a rainha
e as mãos do poema são do autor
Sei que eu fico buscando um meio
de abafar o amor que me consome
Mas sem querer eu toco nos seios
Nesta loucura tormento vira fome
e este fluxo de tempo é um dilema
que só sacio escrevendo este poema