Lagrima

Em certa manha distante ausente do mesmo olhar uma lagrima fria e quente com o doce sabor salobre escorre pela face sem o olhar marejar na mesma lagrima que desliza suave pela face de encontro com os lábios sedentos de vida pela própria vida, indo de encontro adoçar o doce suave da vida. Na escrivaninha da memória pulsa a saudade cinzenta de dias distantes no raiar da vida que segue seus passos tortos e retos pelos caminhos da vida, cruzando na curva da estrada a beldade no olhar da curva que curva com passos compassados e sorrateiro, a curva distante do mesmo olhar na esquina denominada paixão de encontro com a avenida sedução. Ali distante do olhar amando a grandeza dos passos ausentes ambos de encontro com mais um dia repleto de vida e muita luz na positividade da própria existência ausente, refletindo a curva na curva do mesmo rio da direita para a esquerda da esquerda para a direita nas ondas agitadas e calmas do rio denominado paraíso encantado. Ali solto sobre a ausência e a distancia de dias hidros de amor por amar, o sorrateiro olhar que curva pelas lembranças adormecidas da saudade, mas viva e presente no cofre secreto da mente amor latente sobressaindo nas mazelas de dias e noites frias e quentes de amor ausente. De repente o sobressalto do próprio salto rumo ao calabouço da razão repleto de emoção enamorando a mesma paixão na curva do rio distante das ondas quentes e da brisa suave de amor entrelaça no paraíso encantado diante do próprio olhar olhando na esquina da saudade de um lado para o outro em busca da melhor passada para os passos tentando atravessar a gigantesca avenida vazia e solitária descrita por nome saudade.

Nos passos que segue o corpo e a alma seguindo destino certeiro de mais um dia ao longo de mais uma longa e internimandemente noite quente lábios gelados sentindo o calor do frio de mais um inverno bem abaixo dos três quatro graus negativos, e o corpo e alma quente em chamas vivas de amor pelas curvas magnifica do oceano denominado paraíso encantado seguindo seu curso na esquina amada da avenida saudade, em outros lábios e em outros abraços tenta saciar o calor do corpo e aquecer o pulsa da alma que emana amor pela amada distante. Neste jogar rotineiro tentando se erguer por entre os espinhos pontiagudos da jornada amante andarilho do tempo , jardineiro solitário preparando mais um canteiro no jardim secreto da vida, começa mais uma manha alimentando o seio da terra com mais uma sementinha bem minúscula que fora regada a noite inteira pelas lagrimas invisível ao próprio olhar do orvalho do mesmo olhar, amando a noite enamorando a distancia durante o dia, solitário andarilho amante proibido no curo do mesmo tempo, sorrindo com o olhar em lagrimas caudalosas indo de encontro ao paraíso encantado do mar de amor ausente no mesmo olhar.

Nute do Quara

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 03/12/2020
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