Como se não fosse ontem II
Uma a uma, cada linha
percorro
no entorno dos seus olhos.
Como ainda fosse ontem.
Ou sobrassem amanhãs.
É quando esqueço.
E que me apresso.
Fico. Vou
pelos seus gestos.
Emudeço. Desembesto.
Já não sou.
Quem conta os fatos.
E os versos.
Ou racionalizou.
Um a um, cada traço
o reconheço.
No espaço de um segundo.
Como se não fosse único.
E esse olhar, tão belo.
Porque ama ainda mais seus olhos
o meu amor,
na primavera, nas revoluções.
É como brotasse o ensejo.
Como bastasse o desejo
de conjugar corações.
Uma a uma, cada linha
percorro
no entorno dos seus olhos.
Como ainda fosse ontem.
Ou sobrassem amanhãs.
É quando esqueço.
E que me apresso.
Fico. Vou
pelos seus gestos.
Emudeço. Desembesto.
Já não sou.
Quem conta os fatos.
E os versos.
Ou racionalizou.
Um a um, cada traço
o reconheço.
No espaço de um segundo.
Como se não fosse único.
E esse olhar, tão belo.
Porque ama ainda mais seus olhos
o meu amor,
na primavera, nas revoluções.
É como brotasse o ensejo.
Como bastasse o desejo
de conjugar corações.