Minha cabocla

Minha cabocla da mata

Houve um estouro da grande boiada

E lá se vai nosso ninho verde

Embebido com o orvalho da madrugada

Há pois nuvens secas cinzentas

Que expulsam nossos jaçanãs

Que beijam o rio de águas lentas

Que nos banha todas as manhãs

Minha cabocla da mata

Não nos pediram para entrar

Vamos fugir pra cascata

Lá o fogo não pode chegar

E nus poderemos cantar

A música da estação da chuva

A pedir proteção à Tupã

Para o nosso amanhã

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 24/09/2020
Reeditado em 02/01/2023
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