Minha cabocla
Minha cabocla da mata
Houve um estouro da grande boiada
E lá se vai nosso ninho verde
Embebido com o orvalho da madrugada
Há pois nuvens secas cinzentas
Que expulsam nossos jaçanãs
Que beijam o rio de águas lentas
Que nos banha todas as manhãs
Minha cabocla da mata
Não nos pediram para entrar
Vamos fugir pra cascata
Lá o fogo não pode chegar
E nus poderemos cantar
A música da estação da chuva
A pedir proteção à Tupã
Para o nosso amanhã