PERPLEXIDADES
O amor derrama sua doçura em mim...
que alegria, que deleite, que serenidade
nessa noite em que os desejos não terão fim
sob rútilas estrelas revelo minha fragilidade.
Nem mesmo na floresta densa haveria trevas,
pois morro de amar o brilho do teu olhar
como um sol radiante de tantas primaveras
intensifica-se profuso em qualquer lugar.
Nos meus versos apaixonados vou te exaltar,
com o ardor duma chama que me faz emergir
da súbita tristeza que me fez duvidar...
que o destino na felicidade poderia infligir.
O amor inflama toda minha inspiração...
que desejo, que paixão, que cumplicidade
vou vivendo nessa nuvem de sublimação,
tu és o excelso autor da minha perplexidade.