Amor
Ah, o amor que não se explica nem se entende
o amor que a cada dia silencía tudo enquanto
que nos grãos de areia branca tece seus encantos;
o amor doce e profundo, o amor claro e silente.
Sem delongas por fazer-se e ser visto em céu aberto
o amor que brota em livros, canções e sonetos;
a doçura que, sem lábios, diz e ressoa sem ecos
o que adormece os vales e mantém o luar desperto.
O amor, perfeito amor, qual véu que um anjo tece
abre portas e janelas de sonhos já esquecidos
é uma forma de promessa, uma forma de castigo
que explode em nosso peito e na alma resplandece.
(Parauapebas/PA - 16/09/96)
Ah, o amor que não se explica nem se entende
o amor que a cada dia silencía tudo enquanto
que nos grãos de areia branca tece seus encantos;
o amor doce e profundo, o amor claro e silente.
Sem delongas por fazer-se e ser visto em céu aberto
o amor que brota em livros, canções e sonetos;
a doçura que, sem lábios, diz e ressoa sem ecos
o que adormece os vales e mantém o luar desperto.
O amor, perfeito amor, qual véu que um anjo tece
abre portas e janelas de sonhos já esquecidos
é uma forma de promessa, uma forma de castigo
que explode em nosso peito e na alma resplandece.
(Parauapebas/PA - 16/09/96)