Veneno

Outrora, desejei e nunca recebi

Pensei ser verso de um belo poema.

Pobre alma iludida

Onde a alma só envenena.

Minha flor murcha entre

as estrofes de um poema.

O florescer único e eterno

com meus pecados é só

mais um dilema perverso.

Andando entre caminhos escuros

durmindo com os anjos caídos

Provando o amargo gosto da solidão

Pagando por também ter iludido.

Toque-me com seu amor

E revele para mim o verdadeiro sentido

Traga para minha vida a luz

E arranca esse orgulho ferido.

Venha ser meu anjo de luz

Tira -me o gosto amargo

De um dia ter provado

O veneno dos frutos proibidos.

Adrianny Lima
Enviado por Adrianny Lima em 12/06/2020
Código do texto: T6975632
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