SAUDADES

O vento da saudade sopra.

Insone, te vejo em todas as direções...

O cobertor de amor de ontem,

hoje não aquece a minha noite,

e os abraços apaixonados

se perderam no ar,

onde estão tateando

à tua procura;

ainda sinto teu calor...

Como sobreviver sem

as lágrimas de muitos risos;

sem o carinho de teu aconchego;

sem o mel da tua boca;

e, sobretudo, com esta saudade

doída, que aperta o peito e

explode num grito louco,

a te pedir só mais uma vez:

_ vem me abraçar, Anjo meu?

Izabel Dias
Enviado por Izabel Dias em 15/10/2007
Código do texto: T695077
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