SAUDADES
O vento da saudade sopra.
Insone, te vejo em todas as direções...
O cobertor de amor de ontem,
hoje não aquece a minha noite,
e os abraços apaixonados
se perderam no ar,
onde estão tateando
à tua procura;
ainda sinto teu calor...
Como sobreviver sem
as lágrimas de muitos risos;
sem o carinho de teu aconchego;
sem o mel da tua boca;
e, sobretudo, com esta saudade
doída, que aperta o peito e
explode num grito louco,
a te pedir só mais uma vez:
_ vem me abraçar, Anjo meu?