O palhaço
Eu via o palhaço com seus malabares,
Sobre o palco do sinal fechado.
Conquistando algumas moedas,
E uns sorrisos por trás de vidros.
Dias após dia, ele se apresentava,
Sempre sorrindo e saltitante.
Mesmo o demais trabalhadores paravam,
Se impressionavam com o malabares de facas.
As lâminas pulavam e dançavam,
Em frente aos olhos vidrados.
Refletindo sob o sol poente,
De um dia que chegava ao fim.
Então, eu vi quando o palhaço desaparecia,
Indo embora com a maquiagem e os malabares
E enquanto o homem contava as moedas,
O antes palhaço caiu aos prantos.