O que se passava em mim
Quando não notei a tua
Serenidade ingênua e pura
O teu olhar sem vaidades
Seu corpo, tremula na entrega
Ao cair o véu do pecado.
Tua inclinação brilhante
Rubra, abrindo ao sol
Na glória carne tremula.
Pago o tributo como escravo
Domado aos teus pés, no ultimo
Ressonar dos gemidos.
Sou uma sobra do tempo
Que lanças ao vento
Já tua fome saciada.