CODINOME FLOR
( a poesia que se calou)
Como posso tentar esquecer
um sentimento ainda vivo em mim.
Mesmo que não haja nunca esperança
saudade chora no silencio dentro de mim.
Mesmo que não sentiu tanto amor
porém houve um encantamento.
Revoluções poéticas e inspirações,
fantasiaram momentos de sofrimento.
No deserto de um oásis, um mistério,
uma deusa poética codinome Flor!..
Protegida por espinhos e segura de si,
mesmo assim foi dominada pelo amor.
E se despiu em pensamentos vulgares,
tão umedecida pelo néctar do desejo.
momentos fantasiou em sonhos profanos
nos sigilosos poemas de amor sem medo.
Envolvida pela curiosidade de sentir
os beijos do amante virtual e distante.
Ostentava a imaginação de esta nos braços
daquele que também a achava importante.
Que loucura! uma fantasia, desejar amor,
corações sofrendo em desespero pelo o impossível.
Sonhos, ilusões, impossibilitados de se sentir,
numa louca paixão de dois seres invisíveis.
____Nillo Sérgio
@poetadobalcao