CODINOME FLOR

( a poesia que se calou)

Como posso tentar esquecer

um sentimento ainda vivo em mim.

Mesmo que não haja nunca esperança

saudade chora no silencio dentro de mim.

Mesmo que não sentiu tanto amor

porém houve um encantamento.

Revoluções poéticas e inspirações,

fantasiaram momentos de sofrimento.

No deserto de um oásis, um mistério,

uma deusa poética codinome Flor!..

Protegida por espinhos e segura de si,

mesmo assim foi dominada pelo amor.

E se despiu em pensamentos vulgares,

tão umedecida pelo néctar do desejo.

momentos fantasiou em sonhos profanos

nos sigilosos poemas de amor sem medo.

Envolvida pela curiosidade de sentir

os beijos do amante virtual e distante.

Ostentava a imaginação de esta nos braços

daquele que também a achava importante.

Que loucura! uma fantasia, desejar amor,

corações sofrendo em desespero pelo o impossível.

Sonhos, ilusões, impossibilitados de se sentir,

numa louca paixão de dois seres invisíveis.

____Nillo Sérgio

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 22/04/2020
Reeditado em 22/04/2020
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