JURAS INFINITAS
O sol cálido não para de derramar
seus fachos dourados tal fogo intenso,
que arde no peito, quando sinto te amar
em noites de gala com lua cheia e incenso.
Na tua insípida ausência, a saudade imensa
deflagra a pele como um verão dourado,
que toca nas árvores com volúpia intensa
intoxicando o dia com mormaço obstinado.
Esse amor nunca de mim será extinto,
por vezes, eu tenho com estrelas falado
nas meditações sensoriais que na alma sinto,
quando te busco em sonhos e te chamo de amado.
Na plenitude das tuas juras infinitas
tornei-me estrela, lua, uma poetisa,
que ilumina versos com um paixão bendita
e sob um céu vívido, nossa vida profetisa.