Soneto Maluco

Resmunga o louco na sua demência

Para, olha, ri e finge que escuta

No olhar brilha uma alegria imensa

É tão livre e nada o imputa

Bate o louco o pé pura cadência

É maestro com sua batuta

Quem o vê assim, logo pensa

Pobre homem parece biruta!

Como assim? É isto que se pensa!

Não se percebe a diferença

Vidro não é uma porcelana

Onde será que esta o hospício

No louco pensamento fictício

Ou na fria realidade humana?

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 16/02/2020
Código do texto: T6867571
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.