Essência Ausente
Mera visão irreal e louca, louca doida, doutora da melancolia de dias e noites, amarguras e tristezas na reluzir do ser, caminhando sem direção dos seus próprios passos, atrás apenas do compasso já um pouco descompassado dos passos cansados da jornada da própria vida, amando o existir, ate mesmo na amargura e na angustia que pulsa em teu sublime baú enigmático da vida, meros mortais que buscam o caminho árduo do ser querendo ser imortal sem viver e nem tão pouco buscar compreender o erro em si mesmo, que para ser, ser humano racional vivendo mais na irracionalidade humana da vida faz se preciso o precioso tempo de cada tempo, beijos ao vento a caminho do tempo. Neste beijo impar em muitas das vezes com sabor amargo do existir sorrir para o próprio sorriso da vida, sem buscar no sorriso reluzente da face oponente a grandeza do ir e vir, andando em sobressalto os saltos que não são seus, passos leves carregados de sonhos na grandeza apenas uma leve sutileza de um sorriso doce aos olhos mas amargo pro coração, beijando a lama linda negra da vida nas cinzas ressurgi em um voo rasante, ausente e sorrateiramente do olhar despretensioso , das pretensões de seu intimo a cobrar dos olhares que lhe apraz a grandeza da vida, cobrando o que jamais procura retribuir na imensidão da vida um olhar sem cobrança alguma pela própria vida, apenas no retribuir do sorriso que brinda um bom dia, boa tarde ou ate mesmo boa noite apenas.
Inercia razão descompassada da emoção, neste voo rasante reluz a pequenez no sutil ser exposto no posto da paixão sem nem uma emoção, nos lábios trêmulos a grandeza contrita reprimida da própria vida, por medo do nada, navega nas ondas do esquecimento de si mesmo, na inercia de mais um instante beija suave e sorrateiramente a razão das cinzas na contradição em seu proferir de suas emoções e ações sem razão, amando a lama sem compreender que se faz necessário ate mesmo esquecer de esquecer a paixão e o amor que pulsa e profere os lábios insanos sem expressar uma única e real palavra a luz das linhas em branco de mais uma pagina que se conclui com as linhas todas em branco.
Por um segundo escorre lagrimas de sangue na pupila cristalina do olhar ardente de paixão e amor, sem abraços, sem beijos, sem razão, sem amar, sem entrelaçar no laço do amor e da paixão, com e sem razão e nem tão pouco emoção, neste emaranhado mar de loucura sorrir, um sorriso ardente cheio de vida para a vida que tenta se erguer sem força alguma das suas próprias e reais cinzas, ressurgir para si mesmo, na candeia da mente já quase esquecida na soleira principal, uma suave brisa abana a cinza fina e fria da alma que ama amar a amada distante e ausente, abraços vazios vagos e ardentes na mente, no corpo o calor e o sabor inusitado de um único e real beijos distante tão distante, mas presente e ardente na luz da candeia da vida, que impulsiona os passos para seguir em frente sem saber e nem tão pouco compreender se em algum lugar deste universo, o corpo reluzente da amada senti sua ausência sua essência distante de seus abraços do calor e do sabor de seus beijos.