Proserpina de Plutão
O frescor leniente interno;
Que abranda o crescente inferno;
Trouxe a bela Proserpina ao submundo;
O maior fruto que Ceres deu ao mundo.
Lá embaixo se encontra o deus Plutão;
Com sua brutalidade de varão;
O qual por sentimentos foi logrado;
O amor de Proserpina e seu agrado.
Compadeceu-se a moça do deus bruto;
Agrada-lhe o sabor do amargo fruto;
Atrai-lhe a feiura dos abrolhos.
E de repente escorrem por seus olhos;
As lágrimas que caem ao notar;
O amor do deus do inferno a lhe encontrar.