Amor

Na Construção de Chico Buarque

No Rodo Cotidiano do Rappa

Na rodoviária diária

Cheia

Quente

Barulhenta

Cinza

No olhar que ninguém vê

Na solidão

Que anda e passa

Ritmada

Na estação que repete

No Amor de Clarice

O simples

Arrebata o vazio

E a minha existência

Invisível

Ganha sentido

Num abraço de vida

Que assusta

E por vezes paralisa

Seria o amor

A latência que preenche as lacunas

Da insignificância que é existir?

Menina Beijaflor
Enviado por Menina Beijaflor em 27/12/2019
Código do texto: T6828365
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