Sementes, orvalhos de ti
Apago a luz
E, em silêncio
Deixo a lágrima deslizar
Enquanto, percorro
Os conhecidos espaços
Entre, os ponteiros do relógio,
Esses espaços,
Aparentemente vazios,
Estão repletos
De pequenas espátulas
E tubos de tintas abertos -
Páginas soltas -
Romã em metades...
Percorro com o olhar os caminhos
No mapa que me levam até teu olhar;
Percorro
Com as pontas dos dedos
Meus lábios e espaços
Umedecidos
Ainda, inebriados
Com teu perfume
E as sementes, orvalhos de ti -
Gotas de Lua
Eclodem em êxtase em mim...