Amante Andarilho
Na imensidão diante dos olhos em muitas vezes o mundo, o universo se fecha diante do horizonte do próprio olhar, meio anormal às vezes, mas aos olhares da vida tudo e lindo perfeito diante da razão e da emoção, porem a visão real pode ser bem diferente, completamente distorcida aos olhares da própria razão e emoção, talvez desligar e embernar no mar da revolta da loucura, beijando a paz distante e ausente na guerra do dia a dia , a cada novo recomeço, guerra na paz , paz na guerra.
Seguir pela a estrada cheia de cruz na planície plana, da estrada se avista o alto cheio de luz, a passos lentos ou agitados, seguir sempre a estrada cheia de cruz que se projeta na imensidão diante e distante dos olhos, no horizonte ao longe se avista o togue, togue distante galgando a encruzilhada da vida, curva a curva da linha que segue em direção do alto cheio de luz, no reluzir das luzes passos vai e passos vêm,uns apressados outros bem calmos, a imensidão se desprende tanto do alto cheio de luz como também da estrada cheia de cruz. No ir e vir do trem da vida, a passos apressados distraídos porem sem razão e nem tão pouco por que se desprende o olhar e vê o alto cheio de luz, da estrada baixa e plana repleta de cruz, lá do alto cheio de luz também vê a estrada cheia de cruz, no bailar da mente amando tanto a estrada com também o alto, solitário andarilho da estrada na entre pé do caminho, paz no alto cheio de luz em pleno agito da madrugada vazia, dê repente o silencio corta aos ouvidos dispersos desligados do vai e vem, quando surge na esquina a passos calmos sobre o desfilar suave do togue- togue, no compasso compassadamente do togue -togue seguindo pelo jeito em direção da estrada cheia de cruz , ate lá pela cruz da baixada depois da pequena cruz do pau de óleo secular, talvez pelo compasso do togue-togue e pelo anunciar do relógio certeiro do tempo, em que o porteiro do tempo já cruz beijando o terceiro ciclo da madrugada, teve ser seu Jarrinha, que já esta indo pegar a estrada cheia de cruz , deixando para traz o alto cheio de luz.
Solitário andarilho amante , na imensidão distante ama amar tanto a estrada cheia de cruz , como também o alto cheio de luz, onde ambos em todos os caminhos conduz o vai e vem do trem descarrilhado em muitas vezes da vida, seguindo adiante apressadamente ou calmamente desligado do tempo, vivendo o mesmo tempo, andarilho amante solitário, degustando com prazer a solidão amada do tempo pulsando compassadamente no peito, no entrelaçar certeiro dos braços da amada distante vivendo em outro mundo ausente de seus beijos, beijando também a solidão da razão de seu amor entorpecente ,paixão apaixonado pela paixão de seu amor solitário andarilho amante viajante, navega no mar revolto de sua amada distante, retornando para a estrada cheia de cruz saboreando o amanhecer de mais um dia cheio de luz, por alguns instantes ainda se avista o alto distante dos olhos o alto cheio de luzes.