MÃE....
As vezes,
Escuto sua voz macia e suave
Vindo pelo vento,
Bem de longe chamando-me,
Então vou correndo
Para ver se você vai estar lá.
Vejo a sua imagem
Em outrora sorrindo pra mim,
E de tanta felicidade
Pois dentré a mentira, á verdade,
Eu começo a pular.
Mas depois quando lembro,
Vejo que estou só,
A um milésimo de tempo,
Começo a chorar.
Todavia, eu queria,
Telas faíscas pesadelos,
Para correr aos seus braços
Logo depois dos medos.
Vou vivendo a vida,
Minuto a minuto
Lembrando de você,
Novamente paro no tempo,
Em busca
De um belo argumento,
Para santa mãe deixar-me te ver.
Agora...
Nos seus braços eu queria estar,
Como a branda mariposa,
Nos seus braços pousar,
Abraçar-te fortemente
E no leito
Ao seu peito,
O calor do amor de mãe
Deixar-lhe entrar.
Mas a vida
Não deixou isso acontecer,
De qualquer forma,
Queria novamente
Só mais uma vez,
Olhar-te nos olhos
E a palavra amor,
Dirigir-te a você.