Meu violão
Como um violão em cima da cama
Aguardando a minha mão afinada
És a mais bela da comparação
O meu monumento de corda
À borda está outra mão
Que via pestana une seu braço
E afina suas cordas
Que chora o choro
As escalas invadem seu corpo
Que ora permite pancadas
Ora deseja dedilhadas
A não semitonar
És mesmo como um instrumento
Que emite um sonido peculiar
A ser suavemente soprada
Com o tocar das minhas mãos