Adeus ao meu orgulho.

O orgulho que eu vestia

Foi manchado pela vergonha,

Retalhado pelo remorso

E o medo o encolheu,

Como se lavasse ele com água quente.

Agora, eu me encontro pelado.

E eu até gostaria que você me visse assim.

Para você vero quão vulnerável eu estou,

Para que você soubesse que vim desarmado.

Abandonei o orgulho em qualquer acostamento.

Fiz questão de vir até aqui rastejando.

Eu queria que visse a minha ruína.

Queria que você entendesse que não é sua culpa.

Mas, que é assim que fico sem você.

Eu não dormi bem, até você me desejar uma boa noite.

Você é como o vento que varre a poeira.

A poeira que surgiu, enquanto eu desmoronava.

A cada cílio que caia, eu desejava você

E prometia dizer sempre o quanto você é especial.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 19/08/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6724307
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