Beijo de Amor.
Vento louco da vida, um beijo sem sabor de dois pares de lábios se tocam de encontro ausente, ausente de si mesmo, navegando no mar gélido da paixão, vagando pelo deserto da solidão no solitário coração emana a paz e a loucura de ser e de viver, fonte secreta, porem desconhecida aos olhos humanos da vida, fonte inesgotável de conhecimento e aprendizado, sempre jorrando as emoções e razões , as loucuras e os caminhos de derrotas e vitorias, vitorias em muitas vezes não vista aos olhos nus da vida, porem ocultas no coração, ir e vir passos que conduz ao encontro e também ao suave e doce desencontro da própria existência. Neste emaranhado lago do amor mergulhar e preciso e necessário amar, ate mesmo quando o vendaval da solidão se faz presente e constante enamorando te encontro com o peito, na áurea nobre da amada distante, nos lábios quentes de amor ausente sempre presente, na constância da onda, na solidão do deserto, nas metáforas e nos jazigos impostos pelos olhares trêmulos do medo, com medo de si mesmo na loucura real e desértica de ser, jogando em muitas vezes nos dizeres e nos ditames da tal razão e emoção, sem ambas estarem do mesmo lado oposto do oposto da inercia do deserto e do vendaval da vida.
No aparato instalado por alguns instantes em algum oásis qualquer da vida, por um único instante tudo aparente falsos sorrisos surge e ressurgi em diversificados lábios em formulas e expressões universal, aplausos sem sabor em tom de vitória na derrota, derrotado na vitória, na essência interior as vezes amar supera o ódio e a loucura de tamanha razão e emoção sem junção alguma, na essência visível aos olhares insanos da vida, ser perfeito se faz necessário para um universo irreal transladar-se na razão e na emoção caminho oposto da vida, luz da ribalta na chibata que acoita a pele deixando marcas vividas por todo corpo e também cicatrizes na alma, ate mesmo na lama negra e nas cinzas da vida ser aparato por alguns instantes neste oásis de loucura da razão , pode ser o melhor dentro da insensatez do momento. Porem mesmo estando aqui ou ali no olho do ciclone, no seio do vendaval da vida, jogando em muitas vezes na real inercia de pensar no lago obscuro de nos mesmos por alguns instantes, para quem sabe poder contornar a mare, a crista da onda, e vencer a escalada do vendaval que vem de encontro com nosso corpo já exausto e cansado sentindo ate mesmo muitas dores, amarguras, tristezas, mas seguir enfrente e sempre a melhor opção. Deitado no colo da loucura beijar a relva e as cinzas negras da existência, sentindo o suor frio e gélido escorrendo na face, emana a grandeza deste aparato no desfrutar da essência do oásis da vida, no colo maternal do deserto árido os passos em muitas vezes já cansados da jornada, na escassez da água contida no cantil, apenas mais uma ou duas gotas de água para saciar a secura dos lábios áridos de poeira e quente e o arranhar a segura na garganta edita a sede dos lábios, confrontando a esperança e a razão impar de tal amada loucura.
Nesta instancia da distancia, na ausência do ciclo da insana loucura da razão e da emoção, contrito sem compreender a loucura em si própria no seio no olho do ciclone da vida, passos firmes no emanar eufórica da multidão contendo e desfrutando do nada no ciclo do ciclone encantado da existência, amando sem compreender o real sentido do amor que pulsa em teu ser questionando a própria loucura, entrelaçado de braços dados com o amor bem do seu lado , e os olhares percorrendo a linha contrita fina e calma do horizonte em linha reta, tentando compreender a vida , sem buscar compreender a voz interior e pulsante do coração, que ama a vida mas também delicia a preciosidade da loucura, tocando de encontro com os lábios da vida ausente e distante de si mesmo sentindo o beijo quente no tocar dos lábios apaixonados pela alma amada distante loucura.