DOIS HOMENS
I
Eu sou o luzir do teu caminhar
E por entre montanhas eu vou
A buscar-te pelo ar até te encontrar.
II
Agora ao encontrar-mo-nos
És minha luz que reluz
E através dos teus olhos vejo:
O céu límpido em partes, teu corpo!
III
No meu corpo somos uma só vida
Porque você é a minha luz reluzente
Q peroladamente que faz-me viver.
IV
Amo-te sempre por seres dia
Em minhas noites amames
Com beijos de mel pitanguá-açu
E retribuo como o beija-flor...
V
Livre somos como os pássaros...
Os bem-te-vis que nos fale
Somos almas gêmeas das montanhas
Do eterno amor sem um findar
Em vento, pelas serras do pensar...
Voamos juntos sobre o mar
Num amor sem acabar.