solidão é um fim de tarde de domingo
apago minhas lembranças
em cada madrugada
cuspindo fumaça aos
desacreditados, loucos e mal amados.
dessa vez não tenho a quem
culpar,
embora eu não esteja chorando
igual na última despedida,
ou no primeiro dia que
eu descobri
minha honestidade.
com a voz rouca e tossindo
deitado encarando o teto
neste dia que lento
acaba como
outro
qualquer,
anseio por mãos que possam
me segurar
como as que estendo
a cada alma quebrada ao cruzar
meu caminho,
mas eu já tenho um par
de olhos
favoritos
e lábios que só senti o toque
em sonhos tão reais
quanto as palavras que anoto
antes de cair no sono.
e a todo lugar que vou
parece que estou
esperando
algo acontecer,
quando apenas um nome
cruza
nos corredores de minha
mente.
um nome, este, que eu quero lembrar
para sempre.
apago minhas lembranças
em cada madrugada
cuspindo fumaça aos
desacreditados, loucos e mal amados.
dessa vez não tenho a quem
culpar,
embora eu não esteja chorando
igual na última despedida,
ou no primeiro dia que
eu descobri
minha honestidade.
com a voz rouca e tossindo
deitado encarando o teto
neste dia que lento
acaba como
outro
qualquer,
anseio por mãos que possam
me segurar
como as que estendo
a cada alma quebrada ao cruzar
meu caminho,
mas eu já tenho um par
de olhos
favoritos
e lábios que só senti o toque
em sonhos tão reais
quanto as palavras que anoto
antes de cair no sono.
e a todo lugar que vou
parece que estou
esperando
algo acontecer,
quando apenas um nome
cruza
nos corredores de minha
mente.
um nome, este, que eu quero lembrar
para sempre.