Amor
02
Amor,
Es para mim meu querido,
O amor maior aqui ou no infinito,
Além das brumas, além do mar,
a chama que derrete a neve,
Nas noites que a nevasca inicia,
Seu cair gelado sobre a terra,
Sobre as águas, sobre as serras
E me aqueces nas madrugadas frias!
A mor,
Quando se mostra branca a relva
O gelo cobre as charnecas
e se solidifica a alva neve
aparecem flores tão lindas
rosas vermelhas , boninas
espalhadas sobre as sebes
Dentro da nossa cabana
O idílio queima em chamas
O nosso amor acontece
Amor
És o perfume derramado
que alivia o meu cansaço
desde a hora que você chegar
eu alegre te ofereço
um ramalhete de mirra
que colhi nas campinas
para te ungir por inteiro
quero ser o cacho da vide
e o destilar dos favos l
para que em meu regaço
tu possas feliz descansar
amor,
vou te embriagar com meu vinho
E te fazer muito carinho
No nosso tálamo ao nos deitar
Na doce aragem dos campos
Ouvir do rio o remanso
E mais e mais me aconchegar
Sentir tuas mãos peregrinas
Como duas asas divinas
Em meu corpo adejar
Quero sentir os teus lábios
Teu falar manso amado
Para minh’alma acalmar!
02
Amor,
Es para mim meu querido,
O amor maior aqui ou no infinito,
Além das brumas, além do mar,
a chama que derrete a neve,
Nas noites que a nevasca inicia,
Seu cair gelado sobre a terra,
Sobre as águas, sobre as serras
E me aqueces nas madrugadas frias!
A mor,
Quando se mostra branca a relva
O gelo cobre as charnecas
e se solidifica a alva neve
aparecem flores tão lindas
rosas vermelhas , boninas
espalhadas sobre as sebes
Dentro da nossa cabana
O idílio queima em chamas
O nosso amor acontece
Amor
És o perfume derramado
que alivia o meu cansaço
desde a hora que você chegar
eu alegre te ofereço
um ramalhete de mirra
que colhi nas campinas
para te ungir por inteiro
quero ser o cacho da vide
e o destilar dos favos l
para que em meu regaço
tu possas feliz descansar
amor,
vou te embriagar com meu vinho
E te fazer muito carinho
No nosso tálamo ao nos deitar
Na doce aragem dos campos
Ouvir do rio o remanso
E mais e mais me aconchegar
Sentir tuas mãos peregrinas
Como duas asas divinas
Em meu corpo adejar
Quero sentir os teus lábios
Teu falar manso amado
Para minh’alma acalmar!