Bambá
Sou uma ave de rapina
Atrás dos olhos da menina
Presa entre catedrais
Miray, o amor dos celestiais
Sou filho do agreste
Do sangue quente feito a peste
Lutando feito planta
Pra florescer, e não ser a janta
Sou o norte, sul, leste
Sonhando com o amor celeste
Sou sol, a luz da verdade
Sou bambá, criança da liberdade