Embrenhados

A vida e seus segredos

Nos enrosca até o limite

Embrenhados nos enredos

E uma decisão exige

Você, tão doce e gentil

Disponível para decidir

Eu, insensato e senil

Impedido por grã-vizir

Como pode vir à tona

Dois amores latentes

Numa canção de sanfona

Em graves potentes

Minha mente não descansa

Somente, e sempre, de ti recorda

Envolvidos pelo ritmo da dança

Dos sonhos que a vida nos acorda.

Dedicado a R. A.

Batista Andrade
Enviado por Batista Andrade em 07/06/2019
Reeditado em 07/06/2019
Código do texto: T6667138
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