Embrenhados
A vida e seus segredos
Nos enrosca até o limite
Embrenhados nos enredos
E uma decisão exige
Você, tão doce e gentil
Disponível para decidir
Eu, insensato e senil
Impedido por grã-vizir
Como pode vir à tona
Dois amores latentes
Numa canção de sanfona
Em graves potentes
Minha mente não descansa
Somente, e sempre, de ti recorda
Envolvidos pelo ritmo da dança
Dos sonhos que a vida nos acorda.
Dedicado a R. A.