FREIOS

'Coloque-me freios
puxe minhas rédeas - segure-me...
por favor,
permita-me o possível, tão e somente,
(talvez o imaginário)
inda que assim me traga um pouco de dor.

Não me dê salvo-conduto,
eu peço
senão a tudo, (eu rezo) me perco.

Temo pelo que sinto
e que sou,
- eu teço -
que sem freios,
(com você na mia mente)
'buscarei-te-a-ti',
até tê-la em meus braços
          frente-a-frente
(por entre ternos e eternos beijos),
corpos entrelaçados, fundidos, conectados
          - 'tezos' sem medos -
ca-lo-ro-sa-men-te...

Coloque-me freios,
amarras
por favor...

... ou então venha, ao termo definitivo
          na marra
          e me dê o âmago do teu amor...

(fim)

 
'Acreditar na própria loucura é a única condição de viver uma vida autêntica'
(Paulinho Moska)