ENIGMÁTICO POETA
Em noite sombria, me calo
E fluem os pensamentos ao vento,
Melancólicas celebrações poéticas
Surgem em cima de um papel
Registrando sentimentos mil.
Uma louca paixão apresenta-se
Ao olhar a paisagem infinita
De ardosos ais solitários,
Encantados por duas vidas a sós.
O mero homem envergonhado
Cai com o apoio dos dedos,
Pousando, causando só amor,
Pairando sobre si como águia
Em busca do novo acontecer,
Do novo ser que nasce
A cada escrito que brota
Das mãos de um POETA.