AMOR

AMOR INGRATO

Na imensidão de um romance

Há lua prateada, cheia, e, luminosa.

Tem ainda, trovoadas em transe...

O amor de índole dadivosa,

Vez por outra se torna ingrato!

Nos caprichos amorosos pode

Fechar o coração, e, abrir as

Comportas da ingratidão!

Quase sempre o orgulho se

Apresenta como o grande entulho

A ferir um coração de um vulcão!

Amor ingrato contraria o bom senso,

E, sobe ao céu o incenso imaculado

No louvor ao verdadeiro amor

Sem máculas e determinado!

O amor a tudo suporta... Mas não comporta

A ingratidão da indiferença na desavença!

Quebra como um vaso de cristal, e, rompe

Sua autenticidade nas suas avenças!

A ingratidão do amor revela outro lado

Da bondade, da cumplicidade e do perdão...

Seu destino leva-o ao longo translado

Para a maldade, orgulho e duro coração!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 01/05/2019
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