AMOR
AMOR INGRATO
Na imensidão de um romance
Há lua prateada, cheia, e, luminosa.
Tem ainda, trovoadas em transe...
O amor de índole dadivosa,
Vez por outra se torna ingrato!
Nos caprichos amorosos pode
Fechar o coração, e, abrir as
Comportas da ingratidão!
Quase sempre o orgulho se
Apresenta como o grande entulho
A ferir um coração de um vulcão!
Amor ingrato contraria o bom senso,
E, sobe ao céu o incenso imaculado
No louvor ao verdadeiro amor
Sem máculas e determinado!
O amor a tudo suporta... Mas não comporta
A ingratidão da indiferença na desavença!
Quebra como um vaso de cristal, e, rompe
Sua autenticidade nas suas avenças!
A ingratidão do amor revela outro lado
Da bondade, da cumplicidade e do perdão...
Seu destino leva-o ao longo translado
Para a maldade, orgulho e duro coração!
Jose Alfredo