INFINITO
Há uma secura nas lágrimas tristes
Lentamente mancham a nítida lua
Um pranto real que abandona a alma
E aquece lábios em sorriso ensolarado
A janela contínua do pranto quente
Se desfará e criará porta enorme
Converterá a sombra em virtudes novas
E semelhantes intermediários instaladas
A rua criará uma grande e conhecida avenida
Ao certo nem saberemos o nome nem a marca
Viscoso escreverá amor e esperança nas vidraças
O campo estará florido novamente
Em toda a verdade da natureza
Um barro moldado em monumento...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel