Ensaio sobre nostalgia
(para uma tal Ana Nunes)
O tempo...
Há o tempo! Ah! o tal tempo que leva e trás...
Faz tempo que tento deixar passar o tempo...
Mas penso!
Foi intenso, incenso que não se apaga há tempos; perfume intermitente.
Esquecer bem que tento, mas sonho...ah esses sonhos sem senso ou pudor.
Nada crio, vem e bate, nada frio... esquento.
Se não chamo, vem como o vento, uma faísca pensamento ascende e uma cena passada acena pra mim lá da esquina e não me agüento, me entrego, me sento no meio fio e lembro que me fazia inteiro pra você.
O momento...
Há aqueles momentos!
Mas os contratempos e os a favorestempos ditam a vida.
Com o passar do tempo ditam rumos... tempos e rumos diferentes.
Mas nada lamento, porque nada se perde, nada se cria...mas procria e permanece amor.