Não sabe nada

É incrível como não sabes o poder que possuem suas mãos,

Como não vês quão lindo é teu coração.

Sei, perdoo cada mágoa e frustração;

Já cansada, transtornada, não acreditas, é tudo ilusão.

Eu vi de longe, apurei, fixei em teu mundo,

Não por mim, só por ti, um imenso rascunho.

Uma canção inacabada que eu quis escrever a próprio punho,

Infelizmente, hoje, para ambos, que história! Sem bom testemunho.

Percebi, logo cansei, não quero insistir;

Não sou e nunca serei de exigir.

Ainda mais por ti, é cômico e não quero rir;

Porém, teus passos me ponho a seguir.

É algo que nunca vou saber explicar;

Não tem começo, mas tem fim, intenso e superficial, basta lastimar.

Nas tuas andanças não existe morada, não preciso falar;

É que a ti falta razão e vontade de amar.

Triste pesar, confundiu algo que estava a caminhar;

Sem certezas nesse mar, ninguém há de navegar.

Como algo escrito por Deus, passa e trivialmente se torna adeus.

Não sobra emoção, sentimento, batimentos meus e teus.

Siga daí, vou daqui;

Teu sol vai brilhar, basta acreditar.

Não mais eu;

Mas, se a tua consciência exaltar.

Joás Alves
Enviado por Joás Alves em 05/03/2019
Reeditado em 02/09/2024
Código do texto: T6589818
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