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NO SUSPIRO DA FÉ
Ao sair pela rua,
Lhe olharam escondido
Mas o brilho da lua
Lhe mostrou o inimigo
Levantando a cabeça
Avistou o horizonte
Aumentou sua pressa
Foi direto pro monte
Quando ouviu um sorriso
Que lhe trouxe esperança
Lhe serviu de aviso
Por trazer uma lembrança
Ao ficar cara a cara
Encontrou o seu eu
E de forma bem clara
A mensagem entendeu
Pois de dentro de si
Arrancou sua alma
Fez o amor se ferir
Por perder sua calma
E de olhos molhados
Uma lágrima escorreu
Por não ver do seu lado
O amor que perdeu
Dentro d'um pesadelo
Tropeçou no caminho
Ela viu seu apelo
E lhe fez um carinho
De joelhos na cama
Eles deram as mãos
No poder de quem ama
Uma linda oração
No suspiro da fé,
Por estar com quem ama
Colocou-se de pé!
E beijou sua dama
Neste beijo selado
O inimigo morreu
Com a lua do lado
O amor floresceu.
MAL EVANGELISTA... O poeta caatingueiro!
Um MAL que só fez bem.