Deusa do Amor
Que no brilho do fundo
dos teus olhos eu me perdi.
Oh graça tão divina que
forma em ti a tua imagem.
Tão formosa é essa imagem,
que mais bela é a tua natureza.
O cheiro dos lírios das
tardes de outono.
Brilha na tua face o nascer
sublime da alvorada.
E as sombras que em teu corpo
se forma é a noite que me atrai.
De amor por ti sou feito
então o amor em ti vejo.
E em teus olhos presa é
a alma minha.
Oh alma vivente, luz do
meu amanhecer.
E as cores quando pousa
sobre teu corpo, torna-se
então sublimes, no ato
do fôlego da tua vida.
E quando floresce, oh
luz, que irradia da flor,
que no ato do seu florescer,
torna-se então divina.
Então por amor fita
os olhos meus em ti
deusa do amor.