SONHOS DE UMA VALSA
SONHOS DE UMA VALSA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
A uma nota solene circulávamos a dançar,
Pelo pátio de um salão nobre voltávamos a rodar,
Ritmados por uma boa música coerente a tocar,
Das mais belas joias dispostas a elegância a portar.
De uma dose a mais a que fomos juntos embriagar,
Um assento duplo batendo um papo a conversar;
Paqueras induzidas por uma troca de um olhar,
Casando abraços pelos compassos do que tem para falar.
De tão rica a noite que não chega nunca a terminar,
Matinas que dos sonos fazem todos acordar;
Dançar colados é um devaneio de quem está a sonhar,
Da mais bela ao mais simpático que o destino foi juntar.
Encerados abrilhantados fazem os sapatos deslizar,
Encantamentos fomentos dos desejos realizar,
Partituras a uma orquestra seresta numa festa a musicar,
Uma valsa com alça de uma pulseira no braço a enfeitar.
Musas dos sonhos formadoras para um novo lar,
Filmadoras focalizam cenas marcantes para se guardar,
Em álbuns de famílias fotografadas flutuantes a voar,
As danças dançadas para qualquer que seja o lugar.
Sensorial em uma reunião em uma praia a um luau a pernoitar,
Fábulas de um grande amor em sonhos podem condecorar,
Um romance a um lance de um convite para dançar,
Um sonho da mais bela a quem foi se apaixonar.
Das asas conjuntas soltas emparelhadas para o infinito voar,
Por cima das águas azuis de um verde agitadas das ondas do mar;
Realejos dos beijos abraçando numa música a tocar,
Nos sonhos de uma valsa romântica tocada com fins para juntos dançar.