Tempo tempo
Vida sem fadiga, sonho sem pudor
No canto que vem no vento,
Verso sem reverso, adeus sem partida,
Um ser na morada do amor.
Uma luz na escuridão, lírio das colinas,
Mulher com o seu marido...
No mosteiro da alegria sem fim,
Um mendigo no verso triste.
Visão da aurora num céu de flores.
Não se perderia na última estação
Andando entre certos amores
Pernoitando entre vagos rumores,
Olheis-vos o trigal da cor do céu·
Na tarde fria da minha agonia!
Astro que o poente incendeia
Lua e sol, o reja do gira sol.
Poesia de amor, versos que animam,
Rápidas jovens tardes de domingo
Céu de andorinhas, musas da poesia.
Eterno sonhar, querer sem poder.
Ensina-me no verso o viver.
Na sombra do alvorecer cheio de luz.
Cenóbio perfeito do amor.
Destino que arrasta e fascina a vida.
Da ternura sempre fica um pouco
Teus seios carregam a elegia da graça.
Cresçamos juntos agora, nada batizemos,
Cada coisa ou ser já tem seu nome.
Permanecemos na magia do sonho
Lutemos pela fortaleza de tua vida
Não evoquemos o último lirismo
No qual vivemos a doce juventude.
Abrace-me quando quiser, sinta·.
Meu coração saltitar, quando mais tarde
Acalme-te que a poesia vive
Na pureza ingênua no brilho do olhar.
Não te darei nome ou sobrenome
Podes brincar dizendo que me ama
Vou chorar, mas meu choro será de alegria,
Porque nas horas ruins tu não estavas aqui.
Vida sem fadiga, sonho sem pudor
No canto que vem no vento,
Verso sem reverso, adeus sem partida,
Um ser na morada do amor.
Uma luz na escuridão, lírio das colinas,
Mulher com o seu marido...
No mosteiro da alegria sem fim,
Um mendigo no verso triste.
Visão da aurora num céu de flores.
Não se perderia na última estação
Andando entre certos amores
Pernoitando entre vagos rumores,
Olheis-vos o trigal da cor do céu·
Na tarde fria da minha agonia!
Astro que o poente incendeia
Lua e sol, o reja do gira sol.
Poesia de amor, versos que animam,
Rápidas jovens tardes de domingo
Céu de andorinhas, musas da poesia.
Eterno sonhar, querer sem poder.
Ensina-me no verso o viver.
Na sombra do alvorecer cheio de luz.
Cenóbio perfeito do amor.
Destino que arrasta e fascina a vida.
Da ternura sempre fica um pouco
Teus seios carregam a elegia da graça.
Cresçamos juntos agora, nada batizemos,
Cada coisa ou ser já tem seu nome.
Permanecemos na magia do sonho
Lutemos pela fortaleza de tua vida
Não evoquemos o último lirismo
No qual vivemos a doce juventude.
Abrace-me quando quiser, sinta·.
Meu coração saltitar, quando mais tarde
Acalme-te que a poesia vive
Na pureza ingênua no brilho do olhar.
Não te darei nome ou sobrenome
Podes brincar dizendo que me ama
Vou chorar, mas meu choro será de alegria,
Porque nas horas ruins tu não estavas aqui.