Quando o vento grita seu nome...
Sentado neste banco de praça
A mesma praça que tudo começou
É difícil olhar para o lado
E perceber que de nós, nada sobrou
Seu perfume eu sinto mesmo que ao longe
Outra boca insiste em me sorrir
Eu percebo que nada e como antes
Mas meu peito não quer admitir
Olhando a tarde que já esta adiantada
Algumas nuvens começa a aparecer
Como tudo é igual no início
Rapidamente começa chover
Suas lembranças ferem como navalha
São pensamentos que me trazem você
Seguiu seu caminho, certamente me esqueceu
E eu na verdade, nem tentei te esquecer
Quando a dor fala alto querendo me assustar
Eu digo a ela que você vai voltar
E que me espera como sempre esperou
Mas nem a mim eu convenço, do nada começo a chorar
A solidão conhece o seu número
Mantenho ela longe do meu telefone
Mas tudo fica mais difícil
Quando o vento passa, e grita seu nome...