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Escrito em 8/7/2018
Minha cabeça já não se entende
Quando o amanhecer devolve o Sol
Eu olho em seus olhos, um incêndio atraente
Estamos juntos bem antes do nascer do Sol
E não sabemos o que esperamos
Sem rumo no vasto córrego temporal
Descemos de mãos dadas, eu e você
O infinito em meus olhos, amor espectral
Já não me decido em ser ou não ser
Nos enrolamos no que não devíamos
Eu vejo uma névoa de sentimentos
Vindo até mim, em puro êxtase
Circulando-nos em rodeantes ventos
Do grande sideral, navegamos em suas sinapses
Dos raios celestes nos conduzimos e iluminamos