NAVEGO NAS TUAS ÁGUAS

Navego nas tuas águas mornas,

Águas que me amaciam a pele,

Perfumadas da maresia da tarde,

Quando o sol se esconde de nós,

Pena tenho não haver aqui trenós.

À tona das águas mansas, navego,

Quero ir ter contigo, para de beijar,

Tanto tempo estive assim afastado,

Vivo ansioso e muito desesperado,

Para chegar, te rever e te acariciar.

Queira Deus que não haja agitação

Das águas e eu possa então gozar

Momentos únicos de muita emoção,

Com meu sentir e um grande amar.

Não desisto, vou continuar a navegar

Nestas nossas águas sem agitação,

Para nos unirmos num só diapasão,

Em torno do nosso futuro a desfrutar.

Navego e navegarei até à eternidade,

Entre nós não há racismo nem idade,

O amor é universal, puro como tu és,

Vou navegar, nem que seja na tua ré.

Ruy Serrano - 10.12.2018

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 09/12/2018
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