Retirante
Sobre a aroeira a lua projetava seu brilho
Em equilíbrio dormiam as aves
Folhas volitavam no vento; o infinito era o fim,
Onde certamente a paz reinava.
Esperei por emoções nunca sentidas
Na calmaria assentei minha alma
Infinitas vidas vi no côncavo e no convexo
Com olhar digno das velhas utopias.
Ao voar o pintassilgo já era aurora
Meus olhos entre as frestas brilhavam
Enxergavam mil estatuas divinas
Criam na ilusão e na minha própria sina.
De asas aberta no ar parou o beija-flor
Depois de tentar cortar o vento
Perdeu-se nas asas do tempo incerto
Porém sem lástima, choro nem lamento.
A amargura que na face eu trazia
Soltou-se e fugiu de mim
Talvez, até quem sabe, o extremo,
A aurora do mundo um sonho sem fim.
Sobre a aroeira a lua projetava seu brilho
Em equilíbrio dormiam as aves
Folhas volitavam no vento; o infinito era o fim,
Onde certamente a paz reinava.
Esperei por emoções nunca sentidas
Na calmaria assentei minha alma
Infinitas vidas vi no côncavo e no convexo
Com olhar digno das velhas utopias.
Ao voar o pintassilgo já era aurora
Meus olhos entre as frestas brilhavam
Enxergavam mil estatuas divinas
Criam na ilusão e na minha própria sina.
De asas aberta no ar parou o beija-flor
Depois de tentar cortar o vento
Perdeu-se nas asas do tempo incerto
Porém sem lástima, choro nem lamento.
A amargura que na face eu trazia
Soltou-se e fugiu de mim
Talvez, até quem sabe, o extremo,
A aurora do mundo um sonho sem fim.