ANARQUISTA . . .
Quando vejo você.
Seus lábios dimensionados.
Transportando meus sentidos,
Em ondas de desejos contidos.
Quando vejo você, sorrindo confiante,
Zombando dos meus desejos inconfessáveis
de experiente amante.
Você se fazendo passar por adolescente.
Sendo mulher, fazendo-se de menina.
Mostrando nas curvas de suas formas.
Meu caminhar nos meus sonhos não se findam.
Quando vejo você me anulo, para não sofrer.
Na espera de ser reconhecido,
Como homem de sua vida,
Neste amor derradeiro.
Sabendo que não serei o ultimo ou primeiro.
Mais o destino nos garante já,
O que nossos olhares confessam.
Quando vejo você, te adorando.
Á anarquia dos seus sentidos,
Anarquizando os meus.