NAMORAR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A horas a via em seu canto,

Com a sua roupa presa a lingerie,

Com o seu charme esbaldando um manto,

As apostas pela sortes tendo objetivo a onde tudo for inserir.

À olhar pôr a esmo para bem longe alcançar,

Dos expressos que estão pelas estradas a passar,

Olhos espelhados direcionados a quem deva fitar,

Pelas surpresas presas a aproximação para se chegar.

Do que se imaginava pelo primeiro beijo a beijar,

De um bom pedaço fatiado as duas metades de um delicioso queijo;

Braços envoltos entrelaçados a cintura cabível envolvida a abraçar,

Como pressionado as fricções esmagadora de um pequeno percevejo.

À certeza das fissuras quenturas dos comprimidos corpos,

Dos desejos realejos pelos escuros silenciados dos cortejos;

Saudades pelo interior de quem vai ou vem pelas passagens dos portos,

Do que vamos fazer a nossa privacidade pelas pretensões algo que almejo.

De um amor pronto para um casal a surgir,

Olhos fechados grudados aterrorizante apaixonados,

Do que é pra ser mastigado de um carinho em resposta pronto a que retribuir,

A fazer juntos aquilo que é como de combinado.

Carinhos perante os trancos das bocas grudadas,

Línguas friccionadas ou trancafiadas a cada penetração,

Roupas íntimas a serem apressadas como depois retiradas,

De uma violência amorosa contida a voracidade da apressada compressão.

Calor que afaga pelas carícias que estão prontas para serem aplicadas,

Perfumes embalados pelas fragrâncias das imperdíveis loções,

Do gostar de quando está sendo toda beijada,

Múrmuros lascivos pernoitados a uma vistosa forma de decoração.

Agitando a intensa quentura que aquece o peito,

Desenhos dos formatos dos corpos esperando alguém alisar,

Batidas dos corações as posturas dos deleitados confeitos,

Pelo lugar adequado escolhido e aconchegante acalantado para namorar.