PAIXÃO DESPUDORADA
Sem pudor nem limites
Amanheço molhada
De saudade enorme
Daquele tempo feliz
Onde nossos lábios
Beijavam toda paixão
Tão quente quão fogo
Inebriando os corpos
Delirando os sexos
Abraçados em nexo...
Sentindo ausência
Do próximo momento
Do tempo tão amado
Numa canção tenra
Sem idade e tempo...
Vibravam os corações
Em tons avessos do
Que todos instrumentos!
Ai que saudade tanta
Deste teu beijo quente
Desta tua língua...
Da granada estourada
Na hora maior onde
Os frizantes deslizavam
Nos corpos suados
Jamais cansados de
Tanto se amarem
A dublar as almas...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
13 de setembro de 2007 - 01h22