Infausta.

Coiote umedece a religião

Diante do santo escaravelho

E o pouso do beija-flor é lagarta

Descobrindo a sua crisálida!

Paixão de vestes nuas e inacabadas

Perece sobre as águas da solidão

E mina no pranto o seu desafogo

Atribuindo sinais de arrependimentos!

Dentro do seu corpo sinto maldade

E calisto o terço na pandora,

Mas engrandeço, seu coração tareco!

Neste beijo de espada enferrujada

Eu lhe digo, em ter-te ao forte

E ainda mordo sua alma, infausta!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/11/2018
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