ANÁLOGO . . .

Nossos corpos, como corredeiras.

De um rio, desconhecido e selvagem.

Seguindo as margens.

Arrastando tudo.

Hoje depois de tantos desvios.

Sou este rio, entre choro e risos.

Sei que ele esta lá, perdendo forças

Como o destino esta impondo.

Eu também.

Más não se vá.

Pois somos dois.

Depois que me seduziu.

Não me abandone.

Ainda sou seu.

Trago as marcas vividas.

Deste amor que como o rio.

Marcou seu leito.

Trago no peito.

Misto de amor e dor.

MIGUEL ANGELO DOMINATO
Enviado por MIGUEL ANGELO DOMINATO em 07/11/2018
Código do texto: T6496875
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