COMO BARCOS DO AMOR . . .
In Memorium Angela
Sempre amada esposa.
Ancorados pelo destino
No cais da vida.
Aguardávamos como
Dois barcos, o início da
Nossa longa viagem juntos.
Previsão de mar calmo
Sem riscos de tempestades
Mar suave e azulado, como nossos
Sonhos de barqueiros iniciantes,
Seguimos juntos,
Sempre adiante.
Nossas viagens era a viagem
dos sempre enamorados,
Sonhando muitas vezes,
Mesmo estando acordados.
Tivemos chuvas torrenciais
Mas nunca, nada nos tirou da rota.
Porque nosso amor cresceu.
Superou todas as dificuldades.
Nunca fomos levado por tempestades.
Nosso lar era nosso caís, nos mares de
Ontem tivemos ondas gigantes, mares
Ondulados revoltados, sempre fortalecidos
E experientes retornávamos ao caís da vida
Sem avarás.
Hoje você segue por mares
Determinado por "Deus"
Na dimensão de outro mundo.
Eu, como barco solitário, singro os mares
Da vida. Sem rota, sem destino.
Vendo no horizonte, não terra,
ou caís.
Mas só saudades.