"AMAR ATÉ..."
A escuridão mental, a sina
faz a alma, núa, arrepiar
o orgasmo puro da menina
põe todo seu corpo a chorar
Cara-a-cara, rejeitou a lente
no exato momento da inequívoca dor
entregou-se, louca e indecente
denotando a nudez do seu amor
O que sobrou, foram só restos
de qualquer prisma que queira olhar
nem promessas, tampouco gestos
mudaram sua forma de amar
Gemia, e, aturdida, pairava
viscerando o ventre, sem os seus
orgia, que em mil noites tragava
e sua alma, então, lhe disse adeus !!!
Obra de ficção.
Maceió/AL 2007.